A primeira noite no quartinho dela. Não sei a quem custou mais, quer dizer, sei. Foi a mim.
O ritual antes de ir dormir foi o mesmo. Jantou e tomou um banhinho com os seus patos de borracha. Depois já lhe vesti o pijaminha no quarto dela. Luzinhas suaves acesas, música zen (uso sempre a mesma), quarto aquecido. Passei-lhe os cremes, massajei-a, dei-lhe muitos beijinhos e miminhos, o normal. Vesti-lhe o saco de dormir (ela destapa-se toda) e sentei-me com ela ao meu colo. Mais beijinhos e miminhos e... inspira... expira... Deitei-a na caminha dela, ainda estava acordada. Agarrou a minha mão e adormeceu. Simples assim!
Passada uma hora fui lá dar de mamar sem a acordar (recomendado pela terapeuta do sono, Carolina Albino) e voltou para a caminha. Às 23h00 acordou para o 'leitinho dos sonhos' e, numa noite normal, dormia até às 06h00 mas não foi bem assim.
Eu fui-me deitar logo depois de lhe dar o leite e confesso que senti o quarto um pouco vazio sem ela. Um pouco é favor. Faltava a respiração dela ao meu lado, a mãozinha encostada ao meu braço. Senti muito a falta dela...
Às 03h10 já estava a acordar! Fui ao quarto, tirei-a da caminha, dei de mamar e voltou a adormecer. Às 04h30 acordou outra vez mas foi só por a chucha e continuou a dormir. Às 05h30 acordou só porque sim e sabem que mais? Peguei nela e levei-a para a nossa cama onde dormimos agarradinhas até às 08h30!
Não sei se o que fiz está certo ou errado mas faço aquilo que o meu coração de mãe me diz. Se calhar ela nem precisava disso mas eu precisava e foi tão bom.
Aos poucos sei que ela vai dormindo a noite toda no quarto dela, não há necessidade de terapia de choque. Sendo que o choque é meu, claro!
(Almofada: Zara Home; Hipopótamo em crochet: Baby Kit; Babygrow: Zippy; Leds: Primark)
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