Ontem foi dia de casório. Uma amiga muito querida e de há já muitos anos casou com o homem da sua vida num evento para lá de espectacular. Estava tudo óptimo. Desde a cerimónia (ou parte dela pois passei o tempo quase todo lá fora a embalar a Carlota), o cocktail, o jantar, as surpresas. Adorei.
Para a Carlota não foi uma estreia, este casamento, mas a birra que ela fez não há memória. Tudo começou em casa. Andava eu a mil à hora para conseguir arranjar-me a mim e a ela e assim que lhe visto a camisa de golas desata num pranto. Berrava tanto mas tanto mas tanto que estive mesmo para esquecer o casamento e ir a correr com ela para o hospital. Tirei-lhe a camisa e deixei-a só de fraldas, não resultou, Tentei dar de mamar, não quis. Embalei-a, andei com ela pela casa, muita paciência, beijinhos e miminhos. Acalmou. Vesti-lhe um body básico e o coeiro por cima para ir mais arranjada. Esqueçam lá a touquinha!
Assim que a noiva entra na Igreja, a Carlota desata aos berros (detesta não ser ela o centro das atenções). O meu marido enfia-lhe a rolha, vulgo a chucha, na boca e pelo menos durante o percurso da noiva até ao altar ela ficou calada. Mas desatou a chorar logo a seguir. Saí com ela para dar de mamar e trocar a fralda no banco do jardim. Belo!
Durante o cocktail dormiu ferrada e acordou antes do jantar. Perfeito! Pensei eu. Assim dava de mamar mesmo antes do jantar e ela ficava sossegadinha. Mas não. Não ficou... Não jantei nada de nada e metia camarao, lagosta e bifes do lombo. Pois é... Prioridades, minha gente. Jantei um suspiro com molho de framboesa e já foi uma sorte!
Ai, Carlotinha...
(imagem do Google)
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