sábado, 29 de abril de 2017

Post parvo mas útil

Há pouco tempo lembrei-me de um dom incrível que a Carlota tinha quando era bebé. Sempre que eu me sentava à mesa para comer, ela acordava para mamar. Fosse em casa, fosse num restaurante.

No restaurante, normalmente, acordava assim que o meu prato chegava à mesa. Já assisti a pais que deixam os bebés aos berros no carrinho e almoçam como se nada fosse. Eu nunca fui capaz de o fazer. Primeiro porque o meu instinto de mãe não me permite deixar um filho a chorar e segundo por respeito às outras pessoas que estão no restaurante. Sempre peguei na Carlota, fosse para dar de mamar, fosse para sair um bocado com ela…

Mas então como é que eu almocava e dava de mamar? Rapidamente percebi que o melhor era optar por pratos fáceis de comer só com um braço! Assim conseguia pegar nela com o outro. Não sei se está certo ou errado mas funcionou. Dava-lhe colinho, e de mamar se fosse preciso, e almoçava na mesma sem ter que deixar tudo arrefecer.

Aqui fica a lista dos pratos que mais jeito me davam comer só com um braço:

- massas e esparguetes (é só enrolar com o garfo)
- risottos
- saladas (se aguentarem… eu ficava sempre com fome!)
- pizza (com as fatias cortadas para comer à mão)
- sopa

Em último caso, o meu marido cortava a minha comida aos bocadinhos e eu comia só com uma mão.

OK, pode parecer um post parvo e se calhar fiz figuras de parva durante muito tempo mas deu jeito. Deu muito jeito. Espero que ajude alguém! J

quarta-feira, 26 de abril de 2017

É difícil. É muito difícil. Ninguém nos prepara, ninguém nos avisa.

Felizmente há muitos bebés a nascer à minha volta! Na família e fora da família, há imensas grávidas ou recém mães.

Tenho dado por mim a fazer comentários tipo “Aproveita agora que só come e dorme.” “Essa fase é que é boa, não dá trabalho nenhum.” “Por agora é tudo tão fácil, não é? Estão ali na espreguiçadeira, mal se mexem…”

Ontem percebi o quão parva e injusta tenho sido com estas mães. É um facto que a Carlota com quase 2 anos dá mais trabalho agora que nunca mas olhando para trás… NUNCA FOI FÁCIL. Ela não “só comia e dormia”. Aliás, ela não dorme há dois anos! Nem eu…

A fase do recém nascido é dura, muito dura. E os meses a seguir também. Cólicas, fraldas, eczemas na pele, vacinas, choro e choro sem saber a razão, bolsar, mudar de roupa 2 e 3 vezes por dia. Não dormir.

As dores da amamentação. As saudades do “nós”. O esquecer o “nós”. O ser mãe primeiro e antes de tudo. A vontade de não ser. O sentimento de culpa. A ansiedade, o choro, a depressão ou o baby blues. O nosso corpo que ainda não recuperou. O não nos lembrarmos quando lavámos o cabelo pela última vez. O sentar para começar a comer e o bebé acorda. Comer com o bebé ao colo. Pedir pratos que dê para comer só com uma mão, ‘just in case’.

O stress que é sair de casa com um bebé. O que levar no saco, o carrinho, o peso do ovo.
E depois parece que ninguém percebe, ninguém nos compreende, o mundo está a girar, a vida a passar lá fora e nós reféns do nosso bebé.

É difícil. É muito difícil. Ninguém  nos prepara, ninguém nos avisa. Entramos neste comboio a alta velocidade e pronto. Depois há estas parvas (como eu tenho sido) que dizem que “esta fase é que é boa”. Não é bem assim, eu sei que não. E peço desculpa.

Essa fase está mesmo aí a chegar para mim outra vez e vou engolir todas as palavrinhas que disse.

Mas apesar de ser tão duro, tão difícil, tão violento… É a melhor coisa do mundo, não é? É todos os dias gostar um bocadinho mais deles. É sentir uma alegria gigante com cada pequena conquista, seja a descoberta dos pés, o segurar em qualquer coisa, o primeiro sorriso. 

É bom demais, mães. É bom demais. Aproveitem o agora não porque é fácil (porque não é) mas porque passa a correr, rápido demais, e nunca mais volta.

<3

segunda-feira, 24 de abril de 2017

O ovinho do baby está pronto

Na Sexta-feira passada ao fim do dia tivemos uma entrega muito especial! Uma das facilidades de preparar a chegada do segundo filho é que podemos aproveitar algumas coisas do primeiro.

Quando comprámos o carrinho e ovo da Carlota decidimos investir num bom carrinho e ovo que nos desse para os filhos seguintes. E vamos re-aproveitar o nosso carrinho Quinny com o ovo da Bebeconfort. O carrinho já está com alguns (muitos) riscos mas está óptimo! O ovo está como novo.

Para estimar o ovo nada como usar uma forra protectora. Para além de proteger o tecido original do ovo fica com um ar ainda mais amoroso e de bebé! 

Para a Carlota decidi mandar fazer a forra na Blu Home. Escolhi um padrão às risquinhas cor-de-rosa e branco, com um folho. O resultado não podia ter ficado melhor. O bom de mandar fazer a forra é que esta fica à medida do nosso ovo e não fica solta. Fica tudo aconchegadinho e com óptimo ar.



Para o baby que aí vem nem hesitei em voltar a pedir à Blu Home. Escolhi novamente um padrão às riscas (adoro riscas) mas desta vez em azul ganga e branco.

Sexta-feira ao fim do dia, já cá estava a forra e o resultado está perfeito!


Estou desejosa de o ver lá dentro! :)

sexta-feira, 21 de abril de 2017

E assim de repente estamos nas 33 semanas

Esta gravidez passou mesmo a voar. O facto de ter uma filha tão pequena e que ainda exige tanta atenção faz-me por vezes esquecer que tenho um bebé a crescer dentro de mim. Agora já não dá para esquecer pois a minha barriga já está gigante e ele mexe-se imenso. Passei um mau bocado há uma semana pois só nessa altura é que ele se lembrou que era o momento de dar a volta e tive dores, muitas dores.

Agora começo a entrar num estado de ansiedade. Ando sempre ou quase sempre preocupada com o que aí vem. Um bebé tão pequeno, a precisar tanto de mim e a Carlota ainda tão nova que também vai querer a minha atenção. (e eu não quero deixar de a dar) Começo a ter medo da reacção dela, que fique cheia de ciúmes, que fique zangada comigo, que fique triste. Acho que é inevitável pensar nisto. Pensar como o nosso filho mais velho reage à chegada do mais novo.

Apesar de ela ainda nem ter feito 2 anos vou falando no ‘mano’, no bebé que está na barriga da mãe e que está quase a chegar. Mostro-lhe as roupinhas dele… Mas ela não percebe, claro que não percebe.
Depois penso no parto. O da Carlota correu tão bem que custa-me a acreditar que tenha a mesma sorte outra vez! Foi tudo tão rápido, tão tranquilo. Claro que tive dores, muitas dores, mas foi pacífico. Agora tenho medo que não corra tão bem, preocupo-me quem é que vai ficar com a Carlota nesse momento, os dias que não vou estar em casa com ela.

E as noites, como vão ser? A Carlota que já dormia a noite toda começou a acordar outra vez aos gritos. Ainda pede muito colo e muito mimo e não consigo nem quero negar-lhe isso. Mas em breve terei de dar colo aos dois…

Vou preparando as coisas para o grande dia aos poucos, com muita alegria mas alguma ansiedade, sem dúvida. Gostava de saltar já para a parte em que já estamos os quatro em casa. Em que já está tudo pronto e feito. Em que já estou a amamentar sem dores, em que a Carlota já realizou que tem um irmão.


Resta-me gozar estas últimas semanas a três. Sei que não vale a pena planear nem pensar em como vai ser porque a experiência diz-me que sai tudo ao contrário.




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