Ontem cheguei ao fim dia
particularmente cansada. Não tinha dormido nada de jeito na noite antes graças
ao menino António. Passei o dia a preparar umas coisas para a viagem que vamos
fazer em Fevereiro. Andei de um lado para o outro e à tarde ainda tinha que
levar a Carlota à natação. Fui buscá-la mais cedo à escola e lá fomos.
A mesma
lenga lenga de sempre. Primeiro o entusiasmo de ir à piscina, depois a falta de
colaboração para despir e vestir o fato de banho e por fim a tentativa
(falhada) de ficar em terra e não entrar na água. Agora anda nisto mas eu sei
que ela adora a piscina e os professores. Além de que não é negociável. Tem que
aprender a nadar! Lá a entreguei a um dos professores e fiquei a assistir à
aula. Adoro vê-la a evoluir na piscina e confesso que adoro aquela meia horinha
de silêncio.
No fim da aula a dificuldade do
costume. Primeiro em tirá-la do duche quentinho. Depois a luta para vestir
cuecas, meias, pijama (sim, vem logo de banho tomado e pijama vestido). Pentear
e, o drama, secar o cabelo.
Depois de largos minutos lá
consegui que ela ficasse prontinha para ir para casa jantar e dormir. Estava a
chegar a casa com ela e ia com ela por uma mão e o pai pela outra. Ela começa a
fazer força, a pendurar-se. Nós a achar piada levantavamos e balançavamos. Uma
e outra vez. Até que se ouve um estalar e ela fica com um braço dobrado, sem o
mexer. Parecia uma asinha encolhida. Dizia que doía. Pensei que com um bocado
de gelo e pomada passasse mas não. Ela continuava a queixar-se e não mexia o
braço. Tínhamos que a levar a uma
urgência. Era a ÚLTIMA coisa que me apetecia ontem ao fim do dia. Mas nestas
alturas não há quereres. É tudo por eles. Ali e agora.
Lá fomos nós. Consulta de
ortopedia. Tinha o rádio deslocado. Auuutchh… E como se resolve o problema de
um osso deslocado? Colocando-o no sítio, claro. Isso mesmo. Taauu! E o médico
pôs o osso da Carlota no sítio. M-E-D-O. Claro que ela chorou no momento mas
foi remédio santo. Veio para casa só com brufen e ficou como nova!
Que brincadeira parva esta de
baloiçar com ela pelos braços. Já tinha lido tantas vezes que não se deve fazer
isso. Foi a primeira vez que o fizemos e correu logo mal. Nunca mais! Fica o
aviso.
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